Super carro americano?



Nem só de grandes marcas vive um salão automobilístico como o de Detroit. Prova disso é a presença do Falcon F7, superesportivo com DNA essencialmente local. O carro foi construído de forma independente por Jeff Lemke, que já trabalhou com o fornecimento de peças para as Big Three, como são conhecidas as três grandes montadoras norte-americanas sediadas em Detroit: General Motors, Ford e Chrysler. 


O Falcon F7 é construído sob um chassi monocoque de competição feito de alumínio, com possibilidade de abrigar diversas variantes dos motores LS da GM. Se a opção for por um LS3, o Falcon F7 ganha desempenho digno de Corvette, com seus 430 cv de potência. Mas você pode querer um pouco mais de adrenalina – e então o F7 se torna o Corvette ZR1, com propulsor LS9 V8 de 6.2 litros e nada menos que 650 cv. 

Apesar do sangue americano, o bólido de Detroit não esconde sua inspiração nas Ferrari mais italianas. As linhas, por exemplo, lembram a F355, mas também remetem a modelos clássicos como F40 e 288 GTO. Além disso, há detalhes como o painel de vidro que mostra as tampas de válvula do conjunto mecânico, assim como na 360 Spider.

O Falcon F7 pesa 1.293 kg, valor razoável para um superesportivo fabricado de forma artesanal. O chassi tubular de alumínio é semelhante ao do Superlite SLC, outro supercarro construído por amantes da alta velocidade. De acordo com os técnicos da equipe de Lemke, o F7 consegue cumprir o zero a 100 km/h em apenas 3,4 segundos e tem fôlego para ultrapassar 300 km/h de velocidade máxima. O interior é bastante atraente, com ar-condicionado, bancos em couro e mimos como CD Player com conexão para Bluetooth e iPod. Com preços entre US$ 195 mil e US$ 250 mil, o bólido americano terá produção limitada em 10 unidades este ano.

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